quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Aleatoriedades #3 - Procrastinação, Skoob e Douglas FUCKING Adams

Não, essa não é uma das postagens que eu citei ontem (tecnicamente hoje, mas era de madrugada, então pra mim era ontem).


Ah, procrastinar! Não existe verbo mais amado no mundo. Por meio dessa ação mágica, você pode ignorar seus compromissos, e verdadeiramente trabalhar e relaxar (como diria um grande sábio), só que sem trabalhar.
Você abre o YouTube e diz para você mesmo: só um vídeo de cinco minutos. Duas horas depois você está vendo um tutorial de adestramento de girafas.

Girafa procrastinando ao invés de... fazer o que as girafas fazem, eu sei lá, não sou biólogo
Hoje eu devia ter terminado um texto muuuuuito chato para um competição que nem lembro de ter me inscrito, mas enquanto scrollava o saudoso CaraLivro (enquanto vertia uma lágrima, de tanto ler merda), me deparei com a página do Skoob. Uma coisa que eu sempre deixo para depois é fazer uma conta no Skoob, então resolvi deixar para depois o texto e fazer a conta.
É nessa parte que o texto deixa de ser sobre procrastinação e vira sobre o Skoob.

Logo do Site

(Não, não é a Skoob, é o Skoob, tem site implícito ali... eu acho. Foda-se, vou chamar de o Skoob até a minha morte.)
O Skoob é basicamente uma rede social (ah, mas se é uma rede social poderia ser A Skoob, seu animal!!11!!!!111 Você chama o Facebook de A Facebook? Caso encerrado.) para leitores. Ela tem três usos: achar pessoas com mesmos gostos que você, ler reviews, e, é claro, se gabar, além de um quarto uso: procrastinar. Você fica horas adicionando o livros que leu, se questionando se ele merece quatro ou cinco estrelas, etc. Este último fator é um problema para mim, pois eu geralmente abandono os livros que não gosto (sim, eu sei que existe a opção "Abandonei" no Skoob), então os únicos livros que eu li por completo e não gostei são ou livros-que-eu-gostava-e-passei-a-desgostar ou livros-que-todo-mundo-gosta-e-eu-não-gostei-mas-li-até-o-final-para-poder-falar-mal-com-substância (por sinal, a menor nota que eu dei no Skoob [duas estrelas] foi para um livro que TODOS gostam... não direi qual é, mas é o suficiente para me odiarem para sempre).
O ponto em que quero chegar é que a maioria dos livros da minha estante no Skoob tem quatro ou cinco estrelas, e tem vários em que doeu não dar pontuação máxima. Na maioria dos livros que não participam de séries eu taquei o foda-se e dei 5/5, já que "não dá pra comparar". O problema é quando é uma saga (ainda bem que a minha edição de Nárnia é a definitiva hu3hu3hu3br). Um exemplo é As Crônicas de Gelo e Fogo, uma das minhas séries literárias preferidas. Avaliando separadamente, pra mim todos merecem nota máxima (sim, eu gosto de O Festim dos Corvos). Comparando entre eles, porém... Todos concordam que não dá pra dar a mesma nota para A Fúria dos Reis e A Tormenta de Espadas, por exemplo. Baseando me nisso, dei cinco estrelas apenas para recém-citada A Tormenta de Espadas e para A Guerra dos Tronos (primeira iteração das saga).
E logo após isso joguei esse método no lixo.
Vou contextualizar. Pra quem não sabe, minha saga preferida (não meu livro preferido, minha saga preferida) é O Mochileiro das Galáxias. Desde que li O Guia do Mochileiro das Galáxias, me apaixonei pela escrita de Douglas FUCKING Adams. Seu estilo sarcástico é simplesmente tudo que eu sempre quis, na época.

A Enciclopédia Galáctica define Douglas Noel Adams como um escritor britânico responsável pela série O Mochileiro das Galáxias e pelos livros do detetive Dirk Gently, nascido em 1952 e falecido em 2001.
Eu defino ele como um dos escritores mais fodas já vivos e meu maior ídolo.

Prosseguindo, quando fui avaliar a Trilogia de Cinco (que na realidade têm seis volumes), não resiste: dei 5/5 para todos. Parecia... errado dar uma nota diferente. Esses livros moldaram uma grande parte da minha personalidade. 
Além disso, eu possuo semelhanças com ele. Já foi dito que Douglas escrevia "de forma lenta e dolorosa". Para quem não sabe, eu sou um aspirante a escritor, e quando abro o Word é assim que escrevo. E após fechar o aplicativo (que devia ser de graça) eu me sinto como se não tivesse feito diferença o que escrevi. Falta muito pra eu terminar. Nunca vou conseguir. Mas então pensou nesse escritor fantástico, que mesmo escrevendo dessa maneira alcançou um nível de iluminação em sua escrita a la Siddharta Gautama ou Danny Torrance. 
Se eu pudesse reviver alguém, trazer uma alma de volta do Reino de Hades, não tenha dúvida que seria Douglas Noel FUCKING Adams.

Parando com a procrastinação,
                                                       Gabriel FB

Aleatoriedades #2 - Sobre eReaders e Livros

Porra, 6378292 dias sem postar e me vem com essa postagem de merda!1!!!!!1!!
Relaxa que eu tem mais três posts no forno (quatro, se contar um que quero escrever desde o ano passado e não escrevi ainda. Dica: quando for feito, vai deixar todo mundo puto). Mas enquanto eles não chegam, aproveitem esse...


eReaders, também conhecidos como e-Readers, também conhecidos como e-readers, também conhecidos como Edgar William Jacobi. Epa, esquece.

Alguns e-leitores

Os leitores eletrônicos são, indubitavelmente, maravilhas da tecnologia. Neles você pode armazenar uma biblioteca de Alexandria, e lê-la confortavelmente em uma tela que mimica quase que perfeitamente o papel de um encadernado. Realmente, são produtos maravilhosos.
Exceto quando quebram.
Eu estava lá, galera. Eu estava lá quando a força dos eReaders falhou. No meio de minha leitura de Mundo Perdido, de Michael Crichton, o aparelho se deslocou de minha mãos como se um Isildur invisível estivesse cortando meus dedos, e caiu no chão. Tentei arrumar, mas foi infrutífero. Não sobrou força nenhuma no mundo dos eReaders.
Nossa, estou cheio de referências hoje. De qualquer forma, o problema é esse. Quando o leitor quebra, você fica desnorteado. Toda sua biblioteca desmorona. Nesse momento você descobre como os egípcios se sentiram quando a Biblioteca de Alexandria queimou.
Eu tenho o costume de reler os livros que eu gosto. Devo ter lido O Guia do Mochileiro das Galáxias umas quatro vezes, por exemplo, e quando quebrei o e-reader perdi essa opção, sendo que dois dos meus livros preferidos (top 10) eu li no aparelho: O Iluminado, de Stephen King, e Jurassic Park, do já citado Michael Crichton (na realidade, eu já tinha lido ele uma vez, faz uns anos - peguei ele na biblioteca da escola -, mas só se tornou um dos meus livros preferidos após a releitura.
(Ah, por sinal, aproveitei a promoção pica que está rolando na Amazon para adquirir a lindíssima edição da Aleph [não, não é propaganda]. Comprei outro dos meus livros preferidos que não possuo nessa promoção [eu o havia perdido], mas não direi qual é. Um dia farei review de todos os meus livros preferidos... mas esse dia não é hoje.)
Quando o meu Kobo quebrou, essa opção sumiu, e...
(Sem querer abrir outros parênteses mas já abrindo, enquanto escrevo esse post estou ouvindo a música do Hawaii Five-0, e estou me sentindo como se estivesse fazendo algo realmente importante, como salvar a Merry [e mais uns milhares de transeuntes] de Akhaten ou tentando combater o império criminoso de Wilson Fisk/Pablo Escobar.)
Bom, basicamente é isso. É chato não poder reler seus livros favoritos.
Eu ia escrever mais, mas preciso fazer uma redação cabulosa, então até daqui 239327891 dias.
Fazendo uma redação cabulosa,
                                                       Gabriel FB